terça-feira, 24 de maio de 2011

Estilo Artistico "O Impressionismo"

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet,um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista.

Claude Monet

1840 - 1862
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.

Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho

Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a
pintar ao ar livre

Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.
1862 - 1883
Novamente em Paris, Monet voltou a estudar, desta vez no estúdio Gleyre, onde conheceu Bazille, Renoir e Sisley, com quem formou o grupo dos Impressionistas
Mais tarde se juntaram Manet, Degas, e Morisot. O escritor Zola era amigo do grupo e sempre os apoiava. Da primeira exposição do grupo participaram também Boudin, Pissaro e Cézanne entre outros. A terceira mostra do grupo contou com a presença de Gaugin
Em Paris também conheceu Camille Doncieux por quem se apaixonou. A ajuda que seu pai lhe enviava foi cortada quando ele descobriu que Monet e Camille estavam morando juntos. Foram tempos difíceis, de pouco dinheiro. As pressões e as dificuldades foram tantas que o casal acabou se separando. Em 1867 Camille dá à luz o primeiro filho do casal: Jean. No ano seguinte, vivendo miseravelmente, Monet tenta o suicídio
Apesar das dificuldades, Monet e Camille se reencontram e casam. Com o início da Guerra Franco-Prussiana Monet refugia-se na Inglaterra para não ter que se alistar. Camille segue depois. Em Londres, pinta suas cenas londrinas, entre elas a série do Parlamento. Conhece Durand-Ruel, que atraído pela pintura impressionista passa a investir no no grupo. Com o fim da guerra, Monet retorna à França, indo morar em Argenteuil onde recebe a notícia que seu amigo Bazille morrera em combate. A derrota da França dá início a um período de instabilidade política que marca o fim do império e a volta ao sistema republicano. Em 1874 Monet e seus amigos realizam uma exposição que marca o início do movimento impressionista. O evento não é bem recebido, os quadros são ridicularizados. A crítica chamou o grupo de Impressionistas. Uma ironia em relação a um quadro de Monet chamado Impressão: o Sol se levanta. Com isso queriam dizer que os quadros não passavam de uma primeira impressão, um rascunho. Sem conseguir vender seus quadros, Monet e sua família vivem na pobreza. No ano seguinte os Impressionistas promovem uma venda pública de seus quadros no Hotel Drouot, sem muito sucesso.
Em 1876 Monet conhece Ernest Hoschedé e sua esposa Alice, que se tornam seus admiradores. Neste ano Durand-Ruel organiza a segunda mostra dos impressionistas em sua galeria mas os colecionadores ainda não aceitavam aquele novo estilo de pintura e a exposição resultou em novo fracasso. Em 1877 os negócios de Hoschedé quebram. Ele foge para a Bélgica deixando a mulher e os filhos
Em 1878 nasce o segundo filho, Michel. Monet e sua família mudam-se para Vétheuil juntamente com Alice. Surgem as primeiras críticas favoráveis ao movimento impressionista. Os anos de pobreza haviam arrasado a saúde de Camille que tendo contraído tuberculose veio a falecer em 1879. O prestígio de Monet continuava crescendo e no ano seguinte Durand-Ruel realizou com sucesso uma exposição dos impressionistas em Nova York.

Sociedade e Mentalidade Burguesa

A sociedade do Antigo Regime foi substituída no século XIX, por uma sociedade de classes, na qual a importância de cada um dependia da sua profissão: do que fazia e do que possuía. Nesta sociedade, a burguesia ocupava lugar de destaque. A alta burguesia industrial e financeira liderava a economia e influenciava o poder político. Mas também ditava as modas impondo o resto da população um certo modelo de vida, os seus valores e até mesmo as suas formas de diversão. A burguesia defendia princípios como o direito à propriedade, a ideia de família, a valorização do trabalho e da poupança, mas também o gosto pelo bem-estar e pela ostentação. A burguesia dividia-se em alta, média e baixa e entre os dois últimos estratos, situava-se uma classe média, composta por pequenos e médios empresários e profissionais liberais, como médicos engenheiros, advogados, professores, jornalistas, … Nos estratos mais baixos desta nova sociedade estava o proletariado, composto pela grande massa de operários que enchia as cidades.

Liberalismo Económico

Liberalismo Económico


O séc. XIX ficou marcado pelo desenvolvimento da indústria, o qual foi acompanhado por novas formas de organização do sistema de produção. O desenvolvimento da economia foi marcado pelos princípios do liberalismo económico, o qual defendia a livre iniciativa, a liberdade na produção, no comércio, na aplicação dos preços e nos salários. O Estado não deveria interferir na economia, a lei natural do mercado devia ser a “lei da oferta e da procura”. A prática das ideias do liberalismo económico (laiisez faire, laisser passer) levou ao desenvolvimento de grandes empresas. Assistiu-se, também, a um desenvolvimento de Banca, que se explica porque:
-os empresários recorriam a empréstimos para construírem novas fábricas, comprarem máquinas e matérias-primas;
-o grande comércio exigia novas formas de pagamento (notas bancárias, letras, cheques)
A Bolsa e as sociedades anónimas também se desenvolveram. Algumas empresas atingiram um poderio de tal modo forte que passaram a controlar a produção e a venda de determinados produtos. Algumas pequenas empresas não conseguiram competir com as maiores e faliram ou foram compradas pelas grandes empresas não conseguiram competir com as maiores e faliram ou foram compradas pelas grandes empresas. Formaram-se assim, grandes concentrações empresariais ou monopólios. Desenvolveu-se o capitalismo industrial e financeiro.

Expanção da Revolução Industrial

A partir de 1830 foram canalizados importantes investimentos para o desenvolvimento dos transportes, um sector essencial na revolução industrial. Ao facilitarem o escoamento de produção e o abastecimento rápido e volumoso de matérias-primas, os canais de comunicação dinamizaram os mercados internos e externos. 
                 Estes investimentos, centraram-se, primariamente, na requalificação da mais tradicional e extensa via de comunicação: aestrada, para a qual foi determinante a técnica desenvolvida pelo escocês Mac Adam, a famosa macadamização, que viria a melhor significativamente a deslocação de diligências e mala-posta. Todavia, as estradas não conseguiram assegurar o transporte maciço de mercadorias e passageiros, pelo que o grande boom foi dado com a aplicação da máquina a vapor — criada por James Watt — aos transportes marítimos e ferroviários.

               Até meados do século XIX, os primeiros navios a vapor, ossteamers não foram capazes de suplantar os tradicionais veleirosclippers, porém, a partir de 1860, mercê da descoberta da hélice, da introdução da estrutura metálica, do aumento da tonelagem e da velocidade, o barco a vapor torna-se o grande instrumento do comércio marítimo e fluvial. Os vultuosos capitais necessários bem como os avultados lucros derivados do transporte de mercadorias e pessoas, levaram à criação de companhias de navegação, em particular especializadas nos trajectos entre a Europa e o Oriente. A esta melhoria de circulação marítima e fluvial juntou-se a renovação de portos e a construção de canais, nomeadamente os canais do Suez (1869) e do 
Panamá (1914).

          Ao mesmo tempo, verificou-se uma expansão doscaminhos-de-ferro, associando os carris usados nas minas e pedreiras à locomotiva. Os caminhos-de-ferro tornaram-se prioritários para o investimento público. Assim, o caminho-de-ferro tornou-se, desde a segunda metade do século XIX um importante motor da «revolução industrial». O alargamento das vias de ferro significou também um novo e maior mercado de trabalho, ao mesmo tempo que criou novos mercados de transacções nacionais e transnacionais, ao deslocar pessoas e mercadorias com elevada frequência. Os seus elevados custos geraram mercados de capitais através de acções ou obrigações ferroviárias, que enriqueceram bancos e accionistas individuais, favorecendo a internacionalização dos capitais.

Revolução Indrustial na Inglaterra

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XX.
       Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
 
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico , a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
       Nesse processo de mudanças o trabalho de estrutura familiar vai prevalecer. O espaço temporal do trabalho é o dia, condicionado pela luz solar: ao nascer do sol inicia-se a jornada de trabalho, que só vai encerrar-se com o crepúsculo. As sociedades dessa época adoravam as forças da natureza, elas acreditavam num misticismo mágico que orientava e regulamentava suas vidas – isso mesmo apesar de ser prática comum tentar caracterizar o Medievo como um período de teocentrismo exacerbado.
            Se já sabemos qual era o espaço temporal do trabalho nessa sociedade medieval, resta-nos saber qual era o espaço físico do trabalho: é o espaço do lar, da residência e dos arredores da casa familiar. Vai ser nesse espaço que o trabalho vai ser executado.
            Se pensarmos em alguns tipos de trabalhadores dessa época, como os agricultores, os sapateiros e os alfaiates, poderemos verificar a real utilização do espaço temporal do dia e do espaço físico do lar para o trabalho.
            O agricultor, com sua família, trabalha nos arredores de sua casa, num terreno concedido pelo seu senhor, plantando batatas, por exemplo. Trata a terra, semeia, cuida do crescimento de sua lavoura e colhe as batatas. Seus familiares, sua mulher e seus filhos, ajudam-no sempre.

Introdução

Neste trabalho vou abordar os seguintes temas , Revolução Industrial e a Expansão da Revolução Industrial !
Com este projeto pretendo adquirir muitos conhecimentos sobre esta pequena parte da HISTÓRIA.

Indice

CAPA-----------------------------------------------------------------1
INTRODUÇÃO------------------------------------------------------2
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL---------------------------------------3
EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL--------------------4
CONCLUSÃO-------------------------------------------------------5
BIBLIOGRAFIA-----------------------------------------------------6

Capa

EB2,3/S de Alfândega da Fé
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Julio César Nóbrega Almendra Nº11 8ºA

ALFÂNDEGA DA FÉ , 31 DE MARÇO DE 2001

Rousseau


Rousseau não conheceu a mãe, pois ela morreu no momento do parto. Foi criado pelo pai, um relojoeiro, até os 10 anos de idade. Em 1722, outra tragédia familiar acontece na vida de Rousseau, a morte do pai. Na adolescência foi estudar numa rígida escola religiosa. Nesta época estudou muito e desenvolveu grande interesse pela leitura e música.

No final da adolescência foi morar em Paris e, na fase adulta, começou a ter contactos com a elite intelectual da cidade. Foi convidado por Diderot para escrever alguns verbetes para a Enciclopédia.

No ano de 1762, Rousseau começou a ser perseguido na França, pois suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos. Refugiou-se na cidade suíça de Neuchâtel. Em 1765, foi morar na Inglaterra a convide do filósofo David Hume.

De volta à França, Rousseau casou-se com Thérèse Levasseur, no ano de 1767.

Escreveu, além de estudos políticos, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura. Sua obra principal é Do Contrato Social. Nesta obra, defende a ideia de que o ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. Afirma também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de protecção e organização.

Voltaire

      Em 1713, foi designado como secretário da embaixada da França na cidade de Haia (Holanda). Em 1726, em função de uma disputa com um nobre francês, foi preso na Bastilha por cinco meses. Libertado, foi exilado na Inglaterra, onde viveu na cidade de Londres entre os anos de 1726 e 1728.
     Voltaire fazia parte de uma família nobre francesa. Estudou num colégio jesuíta da França, onde aprendeu latim e grego.

Retornou para a França em 1728 e começou a divulgar idéias filosóficas, desenvolvidas na fase que viveu em Londres.
     Estas idéias baseavam-se, principalmente, nos pensamentos de Newton e John Locke.
      Em 1734, publicou uma de suas grandes obras, Cartas Filosóficas, em que defende a liberdade ideológica, a tolerância religiosa e o combate ao fanatismo dogmático.
      Em 1742, viajou para a cidade de Berlim, onde foi nomeado historiógrafo, acadêmico e cavaleiro da Câmara Real. Em função de conflitos, precisou sair da Alemanha e foi morar na Suíça.
      Retornou para Paris em 1778, onde morreu neste mesmo ano, no dia 30 de maio.

Montesquieu

Montesquieu nasceu numa família nobre francesa. Estudou numa escola religiosa de oratória. Após concluir a educação básica, foi estudar na Universidade de Bordeaux e depois em Paris. Nestas instituições teve contato com vários intelectuais franceses, principalmente, com aqueles que criticavam a monarquia absolutista. Com a morte do pai em 1714, retornou para a cidade de Bordeaux, tornando-se conselheiro do Parlamento da cidade. Nesta fase,viveu sob a protecção de seu tio, o barão de Montesquieu. Com a morte do tio, Montesquieu assume o título de barão, a fortuna e o cargo de presidente do Parlamento de Bordeaux.  Em 1715, Montesquieu casou-se com Jeanne Lartigue. Tornou-se membro da Academia de Ciências de Bordeaux e, nesta fase, desenvolveu vários estudos sobre ciências. Porém, após alguns anos nesta vida, cansou-se, vendeu seu título e resolveu viajar pela Europa. Nas viagens começou a observar o funcionamento da sociedade, os costumes e as relações sociais e políticas. Entre as décadas de 1720 e 1740, desenvolveu seus grandes trabalhos sobre política, principalmente, criticando o governo absolutista e propondo um novo modelo de governo. Em 1729, enquanto estava em viagem pela Inglaterra, foi eleito membro da Royal Society. Montesquieu morreu em 10 de fevereiro de 1755, na cidade de Paris.

Instrumentos Náuticos





Astrolábio:  é um instumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte.



 

Quadrante: é conhecido desde a antiguidade, foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à náutica.





Balestinha: é um instrumento complementar da esfera armilar vutilizado para medir a altura em graus que une o horizonte ao astro e dessa forma determinar os azimutes, antes e depois de sua passagem meridiana.




portulano:  Estes primitivos mapas eram manuscritos em pergaminho. Não dispunham de um sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude), mas sim de rectas direcionais (linhas loxodrómicas ou de rumo) a partir de uma rosa-dos-ventos principal,que se entrecruzavam com outras linhas que partiam de rosas acessórias, dispostas ao redor da primeira. Este tipo de traçado permitia calcular os pontos de acerto de rota de navegação com o simples auxílio da bússola, instrumento de navegação inventado na antiga China e introduzido na Europa por mercadores muçulmanos.